Cláudio Leão ouviu a bombordo o toque de trombeta do despertador e acordou, a fim de prestar-lhe mais atenção. Feito isto, voltou maquinalmente a adormecer e cinco minutos mais tarde abriu os olhos sem querer. Olhou para o mostrador fosforescente do despertador, verificou que eram horas e deitou o cobertor para trás, o qual, afectuosamente, lhe subiu novamente pelas pernas e se enroscou à sua volta. Estava escuro, não se distinguia ainda o triângulo luminoso da janela. Cláudio acariciou o cobertor, que parou de agitar-se e consentiu em deixá-lo pôr-se de pé. Sentou-se, portanto, na beira da cama, estendeu o braço esquerdo para acender o candeeiro da cabeceira, reparou mais uma vez que estava à direita, estendeu o braço direito e, como todas as manhãs, bateu na trave da cama.
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