NÃO TE METAS NA VIDA ALHEIA SE NÃO QUERES LÁ FICAR

 

a 1ª vez


carreguem aqui

 

Para a Marta

Marta,


tenho pensado em ti e decidi escrever-te. Como não tenho a morada da tua nova vida não te posso mandar uma carta, daquelas a sério, com selos e tudo! Não sei se ainda lês os teus mail regularmente ou se vais ler um mail meu. Mesmo assim decidi escrever-te.
Eu e o João acabámos.
Há 3 semanas que ando a tentar saber quem sou eu sem ele. Descobri que, durante 8 anos e 1/2, nunca fui um eu. Fui sempre um nós.
Descobri que nunca fui a prioridade da minha vida: primeiro fui a "mãe adolescente" do meu irmão Francisco; depois veio o trabalho, na empresa que foi a vida do meu avô, e a minha tentativa, bem ao estilo super-heroi, de salvar a família. Tentativa frustrada, claro! Deixaram de se falar e eu deixei de me importar; fui mãe da minha mãe e a casa do João foi a minha casa. Mas, do meio desta confusão, consegui sair e com mais ou menos arranhões aqui estou eu a fechar este loooooooongo ciclo.
Sinto-me como se ano estivesse agora a acabar. Eu estou a folhear a agenda , página a página, com vontade de a pôr na prateleira e de começar a escrever numa nova. Já estou cansada de chorar. Mas tenho medo. Agora voltou tudo a ser possivel. E posso fazer o que quiser.

O que eu quero:


Isto é tudo o que depende mim...o resto, como casa, homem ou trabalho fantástico, o máximo que posso fazer é não deixar que as oportunidades passem por mim de raspão. Cada coisa a seu tempo. Se não fizer a viagem, vou de Erasmus ou trabalhar para outro país, como tu! Se não andar de bicicleta ando a pé! Se não puder ir a concertos, fico em casa a jogar às cartas com os amigos. Os amigos sim, são importantes! E, por isso, decidi escrever-te!!!





p.s.: espero que não seja tarde. Mas acabei de aprender (à força mas aprendi) que nada é para sempre, que a vida está sempre a mudar e que o que era tarde pode-se tornar em cedo.

 

mãe! mãe! preciso de colo e a Inês também!


 
"A rapariga que só se alimenta de açucar
diz-me que tem muitas saudades de mim,
mas nenhuma vontade de me ver.
Eu, que me alimento de flores, minto.
Digo-lhe que sinto as duas coisas, quando na verdade não sinto nenhuma."
Pedro Paixão

 



Ann Texter

 

Não precisa de apresentação!



 


Odjá menina A bô catem comparação 
Bô ta papiá di mas 
Si ma tchintchirote na figuera 
Ess bô má flado 
Tudo alguem ja ta conchêl 
Qu' ess boca grande ragonhode 
Bô ta papiá mas quì ninguem 

Ma flado flá 
Mi nha boca ca está là 
Na nha porta'm ca qu're odjá-bô 
Nem mantenha ca bô fla-me 
Gossi qui bô quei na bô asnera 
Guentà na bô rabo 
Pa mô mim 'm tem medo 
Di tribunal
Não se percebe nada, pois não?
Mas é português, mais ou menos!
Tradução:
tchitchirote

(pequeno pássaro 
das Ilhas de Cabo Verde)

Ouve, minha menina 
Como tu não há igual Falas demais 
Como o tchitchirote na figueira 
A tua fama 
Já todo o mundo a conhece 
Com essa boca gran de 
Tu falas mais que ninguém 
Mas p'ra mexericos 
A minha boca não dá 
Não te quero à minha porta 
Nem para me saudar 
Agora que caiste em asneira 
Tens de aguentar sozinha 
Ouanto a mim, tenho medo 
Do tribunal

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